segunda-feira, 9 de julho de 2012

Amor e inocência

E mesmo que dos olhos  Caíssem lagrimas de saudade  Todos aqueles anos de nada serviram  Para diminuir o amor.  O que nutriram em tão pouco tempo Foi a razão da tortura vivida.  Mas do calor no peito; Indispensável. A ternura nos olhos era palpável  E a dor de dentro quase universal. Mas o dever os sobrepujou.  Não o sentimento, isso jamais. Mas a experiência dele.  Querer e não poder. Que lástima terrível. Desejar o abraço cálido daquele em particular Esquecer-se no mar verde dos olhos, Mais uma única vez....  A eterna lembrança do que não viveram - Jane. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Só quando compartilhada

E pra que negar que o hoje existe Se o ontem já esteve, e o amanha é certo que virá?  Nada do sentimento que corrói deve permanecer  O tempo é incorruptível, seu trabalho inigualável O desespero de preencher esse buraco no peito  Cega minhas pulsões mais sinceras E os nebulosos caminhos rasgam as memórias.... Mas não as sensações. O incomodo permanece na boca do estômago O amargo beirando a realidade.  Tento focar no cotidiano, me rodear de gente comum... O intuito, contudo, não resulta no esperado. Fica tudo ali no meio  Olho para os lados confusa ou confusos? Já não sei mais. Ah... Felicidade sincera 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Reverbera Sentimento


E que das assas da mente abram-se mundos de imaginação.
Das cores dos olhos, cristais de angustia e felicidade
Dos cantos das bocas, compaixão
E da saudade no peito, serenidade

Da falta de ti, um alento qualquer,
Fuga irreal e fugas, encenação, mentira.
Uma desculpa qualquer.

Isso tudo para acelerar os dias,
Fazer correr as horas, o sol subir, a cor sumir.
Tecer marasmo de tempo, fazer o sofrimento fluir.
Fluir para além do peso de dentro, deixar expandir a caixa de ar

Fechar os olhos para as ondas, sentir as pancadas desde o imo
Carcaça vazia nada sabe,
Mas aquela que reverbera sentimento
Colore o branco e preto de fora.

segunda-feira, 11 de junho de 2012


O Turbilhão castanho dos olhos teus
Sinceros e ansiosos, mas quase infantis,
Me faz pensar...

Há algo em ti que me atrai
Meu ser exultante se magnetiza pelo teu
Meu sorriso é maior... 

As possibilidades que joguei pela janela
Me atormentam agora. A combinação parece perfeita...
Ouço-o traçar rostos na escuridão e descrever olhos que já se perderam nos teus
Me pergunto se algum dia poderiam ter sido os meus...
Meu corpo junto ao teu, minha alegria o espelho da tua,
E lá em cima a lua, testemunha. 

O brilho leitoso- lençol perfeito.
O perfume dos lírios no quarto,
A cortina diáfana na brisa fria da noite.
Teu cheiro em mim...
E pra sempre a memória
Das cálidas mãos que, sinceras, desenhavam padrões
Em meu imo, distorciam o presente, desimportavam o mundo. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Presente de Búzios


Em meio às ondas me perdi. Deixei aquele cansaço de vida lá, na água salgada. Boiei e sorri ao sol. Saudei as parcas nuvens brancas e senti a brisa soprar. A respiração acontecia no ritmo da maré, e aqui dentro, os músculos descontraiam. Tudo fluía. Dos olhos, voltava a ver o mundo.  

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