segunda-feira, 18 de junho de 2012

Reverbera Sentimento


E que das assas da mente abram-se mundos de imaginação.
Das cores dos olhos, cristais de angustia e felicidade
Dos cantos das bocas, compaixão
E da saudade no peito, serenidade

Da falta de ti, um alento qualquer,
Fuga irreal e fugas, encenação, mentira.
Uma desculpa qualquer.

Isso tudo para acelerar os dias,
Fazer correr as horas, o sol subir, a cor sumir.
Tecer marasmo de tempo, fazer o sofrimento fluir.
Fluir para além do peso de dentro, deixar expandir a caixa de ar

Fechar os olhos para as ondas, sentir as pancadas desde o imo
Carcaça vazia nada sabe,
Mas aquela que reverbera sentimento
Colore o branco e preto de fora.

segunda-feira, 11 de junho de 2012


O Turbilhão castanho dos olhos teus
Sinceros e ansiosos, mas quase infantis,
Me faz pensar...

Há algo em ti que me atrai
Meu ser exultante se magnetiza pelo teu
Meu sorriso é maior... 

As possibilidades que joguei pela janela
Me atormentam agora. A combinação parece perfeita...
Ouço-o traçar rostos na escuridão e descrever olhos que já se perderam nos teus
Me pergunto se algum dia poderiam ter sido os meus...
Meu corpo junto ao teu, minha alegria o espelho da tua,
E lá em cima a lua, testemunha. 

O brilho leitoso- lençol perfeito.
O perfume dos lírios no quarto,
A cortina diáfana na brisa fria da noite.
Teu cheiro em mim...
E pra sempre a memória
Das cálidas mãos que, sinceras, desenhavam padrões
Em meu imo, distorciam o presente, desimportavam o mundo. 

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