E que das assas da mente abram-se mundos de imaginação.
Das cores dos olhos, cristais de angustia e felicidade
Dos cantos das bocas, compaixão
E da saudade no peito, serenidade
Da falta de ti, um alento qualquer,
Fuga irreal e fugas, encenação, mentira.
Uma desculpa qualquer.
Isso tudo para acelerar os dias,
Fazer correr as horas, o sol subir, a cor sumir.
Tecer marasmo de tempo, fazer o sofrimento fluir.
Fluir para além do peso de dentro, deixar expandir a caixa de ar
Fechar os olhos para as ondas, sentir as pancadas desde o imo
Carcaça vazia nada sabe,
Mas aquela que reverbera sentimento
Colore o branco e preto de fora.
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