quinta-feira, 9 de setembro de 2010

E aqui dentro... a Falta.

Como um solo infértil, sem essência
Ou qualquer condição de vida e não
Há quem respire alegria: é onde o brilho de teus olhos não alcança...
Essa luz fugas que por muito segui
Já significa nada e está, pois, esquecida
Dentro em mim: como que adormecida
Contudo respira e, portanto, vive...

E quanto a mim, inconseqüente – inconsciente,
Dito minhas passadas na cadência desta pulsação
Que em meu âmago, há muito enterrada,
Resiste a martelar, inda que suavemente,
Contra o peito meu. E se faz presente em cada momento
como se de intento eu já não sorvesse... E como se vidente,
Impelido por renovado sopro de vida originário de ti
Ressurge como farol no horizonte após a forte tempestade
Ter me tomado o rumo.

E esta luz incandescente são teus olhos a encontrar os meus
E teu cheiro a acariciar meu rosto. São teus dedos a varrerem minha face
E, em única passagem, deixarem a marca perpétua de teu calor junto ao
Meu corpo...

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